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Luzerna

Acadêmicos de engenharia do IFC apresentam novas invenções

Publicado em 09/07/2015 ás09:00

Robô pode andar por lugares onde o ser humano encontraria dificuldades

Foto: Robô pode andar por lugares onde o ser humano encontraria dificuldades

Estimular o empreendedorismo através da tecnologia é um dos objetivos do Instituto Federal Catarinense (IFC). Na sexta-feira (3), o Câmpus Luzerna apresentou novas ideias desenvolvidas por alunos de Engenharia de Controle e Automação. Os projetos foram coordenados pelo professor Ernande Rodrigues dentro da disciplina de Microcontroladores.

Entre as cinco propostas exibidas está a de um robô explorador, capaz de ser controlado remotamente até uma distância de 200 metros. Desenvolvido pelos acadêmicos Gilberto José Bufon, Daniela Dildey, Isabela Dalla Costa e Luana Holetz, a máquina pode “andar” por lugares onde o ser humano encontraria dificuldades, nos mais diferentes ramos da indústria. O robô pode transportar objetos, fazer inspeções em lugares de acesso restrito, entre outras utilidades.

Outro trabalho apresentado é o controle de posicionamento de câmera. Através de um smartphone com sistema Android, o usuário pode regular o foco de um equipamento de segurança mesmo estando longe. Imagine que você vai sair de férias para outro país e deseja ficar atento ao monitoramento da sua casa. O controlador desenvolvido pelos alunos Davi Cenci, Lucas Rubian Schatz, Lucas Schaly e Luís Humberto Ferronato faz exatamente isso.

O protótipo de um diciclo autoequilibrante, também feito nas aulas do IFC, dialoga com robôs humanoides – como aquele do início deste texto. Através de uma estrutura apoiada em duas rodas, é possível manter o equilíbrio dos robôs, de forma que eles não caiam – independente da estabilidade de sua posição. O trabalho é de Lucas Haupt, Lucas Mott, Carlos E. Sulimann e Noemi Ramalho.

Outro projeto faz leituras precisas de distâncias entre objetos, com a utilização de um hardware composto por um sensor ultrassom, um display de cristal líquido e um microcontrolador. Trata-se de um processo semelhante aos radares medidores de velocidade dos veículos. Foi feito pelos futuros engenheiros Hikari Okatani, Mário S. e Muana Biava.

Já o trabalho de Willian Rohrig, Gabriel Donati e Matheus Lacerda consiste em uma fonte de alimentação microcontrolada, que faz o ajuste de tensão e corrente. Este projeto pode ser utilizado nos mais variados tipos de alimentação de equipamentos eletrônicos para testes em laboratório.

De acordo com o professor Ernande Rodrigues, todos os trabalhos apresentados possuem um eixo comum: os microcontroladores. “São dispositivos eletrônicos que contêm um processador, memórias, periféricos de entrada e saída, e podem ser programados para uma infinidade de aplicações”, explica o docente. “Os microcontroladores estão presentes na maioria dos equipamentos utilizados como sistemas de aquisição de dados, sistemas de supervisão, sistemas de automação e controle industriais, entre outros. O estudo desses dispositivos permite ao aluno desenvolver qualquer tipo de projeto, sendo uma alternativa de baixo custo para a automação e controle de processos”, diz Ernande.

O curso de Engenharia de Controle e Automação foi o primeiro bacharelado ofertado pelo IFC Luzerna, e já é reconhecido pelo MEC com o conceito 4 dentro de uma escala de 1 a 5. O câmpus oferece também a formação em Engenharia Mecânica. Por ser uma instituição federal, todos os cursos do IFC são gratuitos – incluindo os Cursos Técnicos Subsequentes e o Ensino Médio Integrado. Mais informações em www.luzerna.ifc.edu.br.

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