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Publicado em 25/08/2015 ás19:00
Aconteceu na tarde desta terça-feira (25) no Fórum de Joaçaba, a instrução de julgamento do processo do homicídio da jovem Mariane Telles. Durante duas horas e meia, o juiz Márcio Umberto Bragaglia ouviu os depoimentos de cinco testemunhas arroladas: os policiais Juliano Pedrini e Manoel Alberto Silva (Maneco), duas funcionárias do Senai e um perito do IGP, Alexandre Tobolt. “Mais de 40 pessoas foram ouvidas pela autoridade policial durante o inquérito, mas sabem muito pouco do crime em si, por isso apenas cinco testemunhas”, explicou o promotor Protásio Campos Neto.
Diante do juiz, o jardineiro Vagner Fernandes do Nascimento, disse que havia emprestado R$ 500,00 para a vítima, que além de não pagar o dinheiro estava fazendo ameaças. De acordo com ele, Mariane falou que contrataria um traficante, chamado índio, para matá-lo, e que acabaria com seu casamento ao falar para sua esposa que tinham um caso. “Uma história sem pé, nem cabeça. A história mais fantasiosa que já ouvi em toda minha carreira”, avaliou Protásio.
Segundo Vagner, naquele dia, após discutirem no depósito do Senai sobre a dívida, ele empurrou Mariane para tentar impedi-la de sair da sala. Ela acabou batendo a cabeça e sangrando muito. Depois disso colocou o corpo no carrinho de mão, cobriu com o tapete e levou até o interior de Jaborá. “A gente sabe que a menina tinha uma índole boa, frequentava igreja, estudava, trabalhava, tinha namorado, e era uma moça de família”, pontuou o promotor ao desacreditar a versão.
Para Protásio, existem provas contundentes que Vagner matou dolosamente e ocultou o cadáver, que as três qualificadoras estão bem caracterizadas, e tudo isso será repassado para os jurados. “E o principal, temos convicção plena que ele praticou o estupro. Não chegou a conjunção, mas praticou atos libidinosos gravíssimos como a manipulação da genitália, tanto é que ela estava com as calças e a calcinha arriada, o que comprova que ele abusou da moça”.
“Ele assumiu a autoria e descartou a participação de outra pessoa no crime, possibilidade que ouvimos através da mídia”, ressaltou o promotor que arriscou um palpite sobre a pena: “Homicídio triplamente qualificado, estupro consumado e mais o crime de ocultação de cadáver... Minha expectativa de pena gira em torno de 30 anos”.
O processo agora vai para a Promotoria de Justiça, depois para o advogado assistente de acusação, e para os defensores do réu que devem apresentar as alegações finais. Após esse procedimento, o juiz vai dar a sentença de pronúncia, que decidirá se o jardineiro vai ou não ser julgado pelo tribunal do júri. O julgamento pode acontecer ainda neste ano, caso não haja recurso.
Crime premeditado
O promotor destacou ainda que o jardineiro disse que montou o torniquete (tira com o fio de nylon), com o qual asfixiou Mariane, vendo instruções em um canal de TV fechado. “Esse é um elemento de que o crime foi premeditado. Isso não se compra em loja, ele pegou dos materiais que usava na roçadeira e montou com as instruções que viu na TV”.
Além do torniquete encontrado com o corpo de Mariane, a polícia encontrou outro. “Ele não soube explicar para o juiz porque fez outro. Os policiais ouvidos sustentam que já existia notícia dando conta que ele tentou beijar outra moça no pátio do Senai. Fica a suspeita: Será que ele não tencionava cometer outro crime semelhante?”, questionou Protásio ao qualificar o jardineiro como um maníaco sexual. “Para o juiz ele disse que se arrependeu, mas não vi uma lágrima em seu rosto, nem um pedido de desculpas para a família. Na minha concepção ele é um criminoso sexual, um estuprador, uma pessoa extremamente perigosa que felizmente está fora de circulação, e se depender da gente vai ficar muito tempo fora de circulação”, concluiu.
Na galeria foto do pai do jardineiro com os advogados. Assista também a entrevista com o promotor:
O acidente ocorreu por volta das 8h, quando um VW/Voyage, que iria subir a Rua Minas Gerais, bateu contra um Nivus que vinha de Luzerna
O desfile contou com 49 grupos, compostos por aproximadamente 100 pessoas cada, começando com a entrada do Tiro de Guerra
O criminoso abordou a vítima e a obrigou a entrar em seu carro, levando-a para um local pouco movimentado, onde a violência ocorreu
Bombeiros constataram no local que se tratava de uma casa de alvenaria, onde o forro de PVC havia derretido devido ao intenso calor
A vítima, identificada como Claudir Lopes Duarte, chegou a ser socorrida pelos Bombeiros, mas não resistiu aos graves ferimentos no tórax
Uma bebê de 1 ano e 9 meses morreu atropelada na garagem do prédio em que morava em Indaial, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina
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