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Região

Realizado com sucesso o primeiro transplante de córnea em Caçador

Publicado em 15/03/2013 ás10:43

O di a 13 de março de 2013 é histórico para a medicina de Caçador. Foi nesta data que aconteceu o primeiro transplante realizado no município. Márcio Joel Ferenc, 44 anos, recebeu uma córnea no olho direito e teve alta no dia seguinte. O procedimento cirúrgico foi realizado no Hospital Maicé e teve duração de aproximadamente duas horas sob responsabilidade da médica oftalmologista Joyce Kuntz Riffel, com apoio de um médico auxiliar, anestesista e enfermeira. Segundo a médica, a cirurgia ocorreu dentro da normalidade. “Tudo ocorreu bem para nossa felicidade e do paciente. Acredito que esse transplante é um marco para Caçador, porque abre as portas para a realização de outros”, disse. Ao chegar em Caçador, onde mora há um ano e sete meses, Joyce trouxe o conhecimento e a experiência de ter realizado mais de 200 transplantes de córnea. Ela estudou e se especializou em Sorocaba, cidade paulista que é referência nessa área da medicina. A médica conta que até então em Caçador eram realizadas pequenas cirurgias de olhos, e que o hospital Maicé demonstrou interesse em realizar o transplante. “O processo para viabilizar o transplante durou mais ou menos um ano. Uma equipe veio de Florianópolis par analisar todas as condições e dar o aval. Inscrevemos o paciente na fila de espera de transplantes de córnea no final de novembro do ano passado e agora ele foi chamado”, explicou Joyce. Ainda de acordo com a especialista, a córnea veio do banco de olhos de Florianópolis e o doador não pode ser identificado. Necessidade de transplante Joyce afirma que são várias as doenças que podem causar a necessidade de um transplante de córnea, mas que a indicação para o procedimento só acontece quando não há outra opção. “No caso desse paciente ele tinha ceratocone avançado, que é um aumento da curvatura e afinamento da córnea, em grau elevado prejudicando a visão. Ele tem a doença em ambos os olhos, mas o problema se manifestou de forma intensa no direito. A pessoa não consegue usar óculos, nem lente de contato, nem anel corneano e não tem cirurgia para corrigir”, explicou a especialista, que neste caso indicou o transplante. Márcio descobriu o problema de visão aos 25 anos numa consulta em Pato Branco, mas somente há cinco anos, por recomendação da empresa onde trabalhava como operador de máquina, começou um tratamento mais específico que resultou num transplante. “Há 20 anos a ideia de fazer um transplante assustava um pouco. Aí no ano passado o doutor Joran Seiko Aguni me falou da doutora Joyce e como é uma médica bem experiente eu resolvi optar por fazer”, disse Márcio, que ficou surpreso com a rapidez desde que se inscreveu na fila de transplantes até ser chamado. Todo procedimento foi realizado pelo SUS, sem custos ao paciente. “Achei que ia demorar uns 2 ou 3 anos, fiquei surpreso quando me ligaram. Agora estou muito feliz e mesmo recém operado já consigo enxergar melhor. Quero agradecer a toda equipe médica e ao hospital que me trataram muito bem”.
Fonte: Caçador Online

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